sábado, 26 de julho de 2008

O apego emocional dos seres humanos é de fato extremamente complexo. Escrevo isso da visão de um ser humano. Talvez um pouco mais cético que os normais, afinal, ler muito Machado de Assis transforma as pessoas em Brás Cubas.
Mas vamos divagar um pouco sobre os conceitos de afinidade que regem os seres humanos.
Não aceito que ninguém diga que temos que nos conformar com a perda de pessoas próximas e queridas. Não temos! A dor é terrível.
Sei que vai faltar argumentos para defender a tese de não se relacionar com outros humanos, até porque creio que seja impossível viver assim. O mundo global faz com que não possamos nem comprar pão sem nos relacionarmos com o padeiro, e talvez ficar sem contato com humanos seja muito pior do que aceitar a falta dos mesmos depois de tantos anos de convivência.
Mas no atual momento, este cronista de noites mal dormidas e de dias mal usados na internet, tenta aceitar a idéia de que a vida é efêmera, e que pessoas que um dia vivem conosco, no outro deixarão a destruidora saudade.
Egoístamente, divaguei sobre um assunto que não deve fazer sentido para niguém. Mas é disso que vivem os cronistas. Principalmente os que ainda não sabem escrever e não tem leitores. Meu caso.


Insultos Agudos! tem melhor compreensão ao som de: Nação Zumbi - Praieira

Um comentário:

Ana Rodrigues disse...

Ei, posso dizer que você divagou sobre um assunto que eu amo?

Posso dizer que entendo? E que de tanto que eu entendo, eu acabei escrevendo sobre isso no meu blog tb?

E posso dizer que leitora fiel eu sou e como gosto de ver a pessoa que você é hoje, e ter orgulho de ter te visto antes e ver como vc cresceu, e como me faz bem poder te ver assim, crescidinho! rs

As vezes odeio o apego emocional, as vezes me apego só a ele. vai entender!

Te amo, e é apego humano!

Beijo

PS: passa no meu depois, quero saber sua opinião!