quarta-feira, 5 de novembro de 2008

"Parem os comércios. Garanto que uma flor nasceu."
Os WASP´s estão vencidos. Um senhor negro, e de nome Hussein está no comando da nação mais forte do mundo.
Pelo o mínimo que for, já é uma quebra de barreiras. E deve ser celebrada.
Não. Eu não confio em Barack Obama. Mas posso realmente afirmar. Uma flor nasceu. É feia, mas é uma flor.
Igualdade social. Sociedade sem racismos. Sem preconceitos. Se Obama representar isso, vale a pena comemorar.
E celebrar ainda mais: Adeus, senhor da Guerra.

Insultos Agudos! é melhor absorvido depois de se ler: "A flor e a Náusea" Carlos Drummond de Andrade

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Do porque, do porque, do porque...

Desde ontem, quando o GP de F1 acabou, estou pensando se devo ou não escrever esta página. Pensei que pode ser perda de tempo. Pensei que poderia ser motivo de chacota entre as(2) pessoas que fossem ler. Pensei que seria de alguma forma tietagem exagerada. Pensei, pensei e pensei.
Pois de que vale pensar tanto assim sobre algo tão simples? Precisamos de heróis. Precisamos de exemplos de pessoas vitoriósas. Precisamos de espelhos.
Felipe Massa é tudo isso.
Então, por que não escrever algumas linhas sobre esta pessoa que exemplifica tão bem a função de um ídolo?
Esse menino é um campeão. Não terá um troféu, não ficará marcado como o campeão do mundial de 2008. Também aparece em todos os jornais de hoje em volta de frases de consolo.
Sim. Este menino precisa ser consolado. Perdeu um título que eu concordo, era seu por direito. Mas isso não é o mais importante, podem apostar. E mesmo que ele nunca ganhe um campeonato mundial, Felipe devolveu a nós o mais importante sentimento. Hoje, nós brasileiros temos esperança. Podemos finalmente dizer que a cicatriz aberta com a morte de Senna está cicatrizada. Hoje não somos campeões mundias de F1. Mas somos campeões por que esse menino devolveu as alegrias de outrora.
Felipe, eu confio em você. Obrigado por nos emocionar e nos devolver este importante sentimento. Somos brasileiros.